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irAcordar, despertar, reanimar são significados para a palavra “réveillon”, que tem sua origem no verbo francês réveiller. O verdadeiro sentido, então, deste momento que acabamos de celebrar é o despertar para o novo ano. Em grande parte do mundo ocidental, as festas da passagem do ano são marcadas por inúmeras tradições, ritos que marcam a renovação da esperança e até mesmo muitas superstições que marcam o momento. Mas o que realmente pode significar essa renovação para cada um de nós?
Uma das primeiras comemorações que se tem notícias aconteceu cerca de 4 mil anos atrás, na Mesopotâmia, e a celebração, em data diferente da que temos hoje, era o marco da mudança de estações climáticas. O motivo da celebração tem relação com a plantação da nova safra marcada pelo fim do inverno e início da primavera. Ou seja, momento de semear, renovar as esperanças de que a nova estação poderia devolver novamente os alimentos à mesa. Era uma data em que se pedia para que a nova safra pudesse ser farta e não faltar alimento a ninguém.
Essa conotação da comemoração ligada à semeadura e a esperança da fartura nos remetem a um ato de extrema fé. Ao entregarmos para o solo as sementes que poderão se transformar em nossos alimentos, nos mantendo vivos e atuantes, estamos reforçando um ato de fé. É a certeza de que nosso amanhã será melhor, farto e adequado às nossas necessidades.
Cabe-nos relembrar de que para colhermos é necessário semearmos. A fé é a certeza de que iremos colher, de que nossa semeadura será efetiva, de que o solo divino que recebe nossas sementes é bom. Naturalmente, ao longo do processo, será necessário cuidar da lavoura, arrancar as ervas daninhas, mas, inegavelmente, o solo bem cultivado nos permitirá bons frutos.
E o que desejamos, esperamos para o novo ano? Bastaria desejar? No pequeno grande livro do benfeitor Emmanuel Pensamento e vida, no capítulo 6, intitulado “Fé”, lemos o seguinte: “Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervor”. Deixa-nos claro que é na busca, no esforço sincero, que poderemos encontrar o bem que desejamos, a paz que almejamos – talvez, aqueles votos que fizemos no réveillon que acabou de passar.
E como estávamos falando desse ato de fé no futuro, expresso na sementeira para a nova colheita que simboliza o novo ano, podemos ainda aprender com Emmanuel, que prossegue: “Entretanto, como exprimir a fé? — indaga-se muitas vezes. A fé não encontra definição no vocabulário vulgar. É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recompõe, humilde, e revela-se na árvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se às leis de renovação que abarcam a natureza. Todas as operações da existência se desenvolvem, de algum modo, sob a energia da fé”.
Em todos os dias de 2022, teremos, assim, a oportunidade de desenvolvermos nossa fé, pois essa energia está presente em tudo que acontece a nossa volta. Essa semeadura por um novo ano deve vir alicerçada em uma atitude renovada, comprometida de cada um de nós. Para concluir, Emmanuel nos explica como a fé impacta nosso pensamento e nossa mente: “Procuremos a boa parte das criaturas, das coisas e dos sucessos que nos cruzem a lide cotidiana. Teremos, assim, o espelho de nossa mente voltado para o bem, incorporando-lhe os tesouros eternos, e a felicidade que nasce da fé, generosa e operante, libertar-nos-á dos grilhões de todo o mal, de vez que o bem, constante e puro, terá encontrado em nós seguro refletor”.
Se ao pular as ondinhas no mar você desejou um ano com muitas realizações, prossiga com fé, encontrando nas pessoas e nas situações que o rodeiam o verdadeiro despertar do réveillon para o novo ano de realizações e semeaduras no bem. Feliz 2022!
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