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A missão dos romanos, ingleses e americanos: a transmigração dos povos e a destinação do Cristo

A primeira vez que li o livro A caminho da luz, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, não conseguia parar. Os conceitos sobre a origem do nosso planeta e a história fizeram muito sentido para mim. Aliás, a ideia da reencarnação fica clara quando penso nos avanços da humanidade. É como se o mesmo Espírito que começa algo, que descobre algo, voltasse para dar continuidade à sua obra. Isso me lembra o trecho sobre a necessidade da encarnação que encontramos em O Evangelho segundo o Espiritismo,capítulo IV – “Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”: “A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência”.

O livro A caminho da luz sempre me ajuda a entender os dias atuais a partir das revelações de Emmanuel. Na minha opinião, é essencial olhar para o ontem para compreender o hoje. Por isso, diante de tantas notícias sobre os rumos que o líder atual dos Estados Unidos tem dado ao país, resolvi revisitar o livro e buscar paralelos que sirvam para nossa reflexão. E, cá entre nós, isso vale não só para os norte-americanos, mas também para nós, brasileiros, que temos nosso próprio papel na história. Segue o que achei.

A transmigração dos povos e a missão de Roma

No livro, aprendemos que a história é guiada por um plano espiritual maior, sob a orientação do Cristo. Um dos conceitos centrais é a transmigração dos povos, um processo de reencarnação coletiva em que nações e civilizações retornam ao mundo físico para cumprir missões específicas. Esse processo não é aleatório, e sim uma reorganização planejada pelas forças espirituais, com o objetivo de promover a evolução moral e espiritual da humanidade.

Emmanuel destaca que os romanos, após o declínio do Império Romano, tiveram uma nova oportunidade de cumprir sua missão espiritual. Essa missão foi transferida para a Grã-Bretanha, onde reencarnaram para “devolver ao mundo a proteção e o cuidado que nunca deram como romanos”. Essa ideia nos leva a refletir sobre a formação da América do Norte, colonizada pelos ingleses, e a continuidade dessa missão espiritual nos Estados Unidos.

A transmigração dos romanos para a Grã-Bretanha

No capítulo sobre a transmigração dos povos, Emmanuel explica:“Atravessemos a Mancha e deparar-se-nos-á na Grã-Bretanha a edilidade romana, com a sua educação e a sua prudência, retomando de novo as rédeas perdidas do Império Romano, para beneficiar as almas que aguardaram, por tantos séculos, a sua proteção e o seu auxílio”.

Esse trecho sugere que os romanos, que falharam em sua missão de unificar o mundo sob os princípios de justiça e fraternidade, tiveram uma nova chance na Grã-Bretanha. Lá, eles buscaram corrigir os erros do passado, promovendo a educação, a organização política e a proteção dos mais necessitados. A Grã-Bretanha, portanto, tornou-se uma extensão da missão romana, agora com um foco maior no bem-estar coletivo e na justiça social.

A colonização da América do Norte e a missão dos ingleses

A partir da Grã-Bretanha, a missão espiritual dos romanos continuou com a colonização na América do Norte. Os ingleses, que carregavam em sua alma coletiva as experiências e lições de Roma, foram os principais colonizadores da região. Emmanuel destaca que a América foi preparada pelas forças espirituais para ser um campo fértil para a disseminação dos princípios cristãos e para a construção de uma nova civilização.

No capítulo “Renascença do mundo”, Emmanuel afirma:A América está destinada a receber o cetro da civilização e da cultura, na orientação dos povos porvindouros. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir”.

Esse trecho sugere que a América, especialmente os Estados Unidos, herdou a missão de liderar o mundo em direção a uma nova era de fraternidade e justiça. No entanto, essa liderança não deve ser entendida como dominação, mas, sim, como um exemplo de união e cooperação entre os povos.

A missão dos americanos: o estado único no mundo

A missão dos americanos, segundo Emmanuel, está intimamente ligada ao conceito de um Estado único no mundo, no sentido de fraternidade, e não de dominção. Esse Estado Único seria uma união de nações baseada nos princípios de amor, justiça e solidariedade, conforme ensinados por Jesus. No capítulo sobre Roma, Emmanuel reflete sobre o fracasso do Império Romano em cumprir essa missão:“Roma foi chamada a unificar o mundo, sob a égide da justiça e da fraternidade, mas os homens, na sua liberdade, desviaram-se dos objetivos mais sagrados dos seus deveres e obrigações”.

Os americanos, como herdeiros espirituais dos romanos e ingleses, têm a oportunidade de corrigir os erros do passado e promover a união global. No entanto, essa missão só será cumprida se os Estados Unidos abandonarem o caminho do orgulho, da vaidade e da busca pelo poder material e se voltarem para os valores espirituais do Evangelho.

Oportunidades e fracassos dos romanos

Para entender a missão dos americanos, é importante refletir sobre os fracassos e as oportunidades dos romanos. O Império Romano foi preparado pelas forças espirituais para ser um instrumento de unificação e progresso, mas falhou devido ao orgulho, à ambição e aos abusos de poder. Emmanuel destaca: “Roma poderia ter levado a efeito a fundação de um único Estado na superfície do mundo, em virtude da maravilhosa unidade a que chegou e mercê do esforço e da proteção do Alto, mas desapareceu num mar de ruínas, depois das suas guerras, desvios e circos cheios de feras e gladiadores”.

Os romanos tiveram a oportunidade de criar uma civilização baseada na justiça e na fraternidade, mas escolheram o caminho da conquista militar e do prazer material. Essa lição serve como um alerta para os americanos, que hoje ocupam uma posição de liderança global. A missão dos Estados Unidos não é dominar o mundo, mas, sim, unir os povos em torno de valores espirituais e promover o bem-estar coletivo.

Os americanos estão caminhando na direção proposta?

A pergunta que fica é: os americanos estão caminhando na direção proposta por Emmanuel em A caminho da luz? A resposta não é simples. Por um lado, os Estados Unidos têm sido um exemplo de progresso material, inovação tecnológica e liberdade individual. Por outro, ainda há muito a ser feito em termos de justiça social, fraternidade e cooperação internacional.

A missão de criar um Estado Único no Mundo, baseado na fraternidade e no amor ao próximo, continua em aberto. Cabe aos americanos, como herdeiros espirituais dos romanos e ingleses, refletir sobre seu papel na história e buscar cumprir a destinação proposta pelo Cristo. E nós, brasileiros, também temos nossa parte nessa caminhada. A pergunta final que deixamos é: estamos prontos para assumir essa responsabilidade e liderar pelo exemplo, ou vamos repetir os erros do passado?

Referências

EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019.

EMMANUEL (Espírito). Transmigração dos povos. In: EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019.

EMMANUEL (Espírito). Roma. In: EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019.

EMMANUEL (Espírito). Renascença do Mundo. In: EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019.

EMMANUEL (Espírito). Missão da América. In: EMMANUEL (Espírito). A caminho da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019.

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