AMIGO FOLHA ESPÍRITA

Você pode ajudar a divulgação da Doutrina. Colabore com a Folha Espírita e faça a sua parte

Quero Contribuir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ir

ABRIL/2024

ir

MARÇO/2024

ir

FEVEREIRO/2024

ir

JANEIRO/2024

ir

DEZEMBRO/2023

ir

NOVEMBRO/2023

ir

OUTUBRO/2023

ir

SETEMBRO/2023

ir

AGOSTO/2023

ir

JULHO/2023

ir

JUNHO/2023

ir

MAIO/2023

ir

ABRIL/2023

ir

MARÇO/2023

ir

FEVEREIRO/2023

ir

JANEIRO/2023

ir

DEZEMBRO/2022

ir

NOVEMBRO/2022

ir

OUTUBRO/2022

ir

SETEMBRO/2022

ir

AGOSTO/2022

ir

JULHO/2022

ir

JUNHO/2022

ir

MAIO/2022

ir

ABRIL/2022

ir

MARÇO/2022

ir

FEVEREIRO/2022

ir

JANEIRO/2022

ir

DEZEMBRO/2021

ir

NOVEMBRO/2021

ir

OUTUBRO/2021

ir

SETEMBRO/2021

ir

AGOSTO/2021

ir

JULHO/2021

ir

JUNHO/2021

ir

MAIO/2021

ir

ABRIL/2021

ir

MARÇO/2021

ir

FEVEREIRO/2021

ir

JANEIRO/2021

ir

DEZEMBRO/2020

ir

NOVEMBRO/2020

ir

OUTUBRO/2020

ir

Julho de 2025

ir

O altruísmo nas pequenas mãos: descobrindo a solidariedade das crianças

Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, investigaram se crianças muito pequenas, mesmo antes de aprenderem todas as regras sociais, seriam capazes de ajudar alguém em dificuldade. O objetivo do estudo era compreender se a cooperação e a solidariedade são inatas ou apenas frutos da socialização.

O Instituto Max Planck é um dos centros de pesquisa mais renomados do mundo, dedicado ao estudo avançado das ciências naturais, sociais e humanas. Com foco no comportamento humano, realiza pesquisas rigorosas sobre desenvolvimento infantil, empatia e cooperação. Seus achados têm grande relevância para a educação, ajudando professores e educadores a compreenderem como surgem as habilidades sociais e a empatia nas crianças, fornecendo bases científicas para práticas pedagógicas que cultivem valores como solidariedade, respeito e colaboração desde cedo.

O resultado foi surpreendente: a maioria das crianças ajudou em menos de 10 segundos, de forma espontânea, sem esperar recompensas ou elogios! Isso mostra que a solidariedade não depende apenas do que aprendemos mais tarde, mas pode estar presente desde cedo, como uma semente natural dentro de cada um de nós.

Para educadores, essa pesquisa reforça a importância de estimular e valorizar gestos de cooperação desde a infância. Pequenos atos, como dividir brinquedos, esperar a vez e confortar um colega ajudam a desenvolver habilidades sociais essenciais para a vida adulta.

O estudo na prática:

  • as crianças tinham cerca de 18 meses e estavam em fase inicial de linguagem;
  • em diferentes cenários, um adulto deixava cair um objeto ou tentava alcançá-lo, sem pedir ajuda ou oferecer recompensas;
  • os pesquisadores mediram o tempo que levavam para intervir e observaram que, na maioria dos casos, a ajuda ocorria quase instantaneamente, mostrando percepção do objetivo do adulto e comportamento altruísta espontâneo.

O estudo confirma que o impulso para ajudar é natural, inato e seletivo, a criança percebe quando alguém realmente precisa de auxílio e age sem esperar nada em troca.

Convergência com o Espiritismo e a educação infantil

O Espiritismo ensina que a tendência ao bem está inscrita na consciência de cada ser humano, e os gestos espontâneos de solidariedade revelam a centelha divina presente em todos nós. Essa visão converge com a ciência: ambos mostram que o impulso para ajudar não é apenas aprendido, uma vez que faz parte da natureza humana.

Nas escolas de Evangelização infantil, essa ideia ganha prática concreta. Desde os primeiros anos, atividades voltadas para a cooperação, o cuidado com o próximo e o desenvolvimento da empatia despertam e fortalecem valores que existem na alma, como fraternidade, amor e generosidade. Pequenas atitudes – compartilhar, confortar, esperar a vez – são formas de educar a criança para o bem de maneira natural e orgânica, alinhando o ensino moral à evidência científica.

Pontos importantes:

  • lei divina na consciência: mesmo antes de receber ensinamentos formais, a criança já manifesta solidariedade;
  • progresso do Espírito: a inclinação para ajudar reflete conquistas morais acumuladas ao longo de existências passadas;
  • educação como cultivo da semente: pais, educadores e evangelizadores não criam o bem, mas despertam e cultivam valores que existem na alma.
Mensagem para educadores e evangelizadores

Ao incentivar cooperação e o cuidado desde a primeira infância, você não apenas promove aprendizado social, mas também desperta a essência solidária que cada criança carrega consigo. Ajudar é natural, e ensinar a ajudar, mesmo com gestos simples, é semear virtudes que florescerão ao longo da vida.

Referências

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131. ed. Brasília, DF: FEB, 2019. Disponível em: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf. Acesso em: 29 set. 2025.

KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93. ed. Brasília, DF: FEB, 2019. Disponível em: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-Livro-dos-Esp%C3%ADritos-Guillon-1.pdf. Acesso em: 29 set. 2025.

LUIZ, André (Espírito). Missionários da luz. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2019. (Coleção A Vida no Mundo Espiritual, 3).

MAX PLANCK INSTITUTE FOR EVOLUTIONARY ANTHROPOLOGY. Home. 2025.Disponível em: https://www.eva.mpg.de/index/. Acesso em: 29 set. 2025.

Próximas Matérias