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O ano se despede em meio a inquietações e incertezas. Notícias de escaladas de conflitos, ameaças de guerra e polarizações atravessam fronteiras e lares, tentando ocupar o espaço da esperança com o medo. Mesmo diante desse cenário, é preciso reafirmar: há caminhos concretos para um novo ciclo, e eles dependem de escolhas conscientes, de atitudes ativas e da coragem de não se render à fatalidade. Esta edição é um convite à reflexão e à transformação. Mais do que registrar fatos, propõe um olhar aprofundado para dois temas que atravessam o momento atual e apontam para soluções reais e acessíveis, capazes de renovar a vida pessoal e coletiva.
O primeiro destaque é o artigo “O poder do pensamento, a consciência coletiva e a construção da paz”. A partir de uma pesquisa científica robusta, somos apresentados à força do pensamento coletivo e da meditação em grupo como ferramentas reais para a redução da violência e para a promoção de ambientes mais harmônicos. Não é teoria vazia: são dados que mostram que a qualidade do pensamento que circula entre nós pode transformar cidades, comunidades e destinos. Emmanuel, no livro Pensamento e vida, reforça que “a mente é o espelho da vida em toda parte”, e que o pensamento é energia viva, capaz de criar, transformar e renovar. O texto nos convida a assumir o compromisso de cultivar pensamentos elevados, direcionados pela vontade consciente, agindo em cooperação para que a paz seja uma construção diária, e não um desejo distante.
O segundo destaque é o artigo “Solidão entra na agenda mundial de saúde e ganha tradução espiritual”. A solidão, que já foi vista como incômodo íntimo, hoje é reconhecida como desafio global de saúde pública. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada seis pessoas vive em estado persistente de solidão, com impactos diretos sobre a saúde física, mental e até sobre a longevidade. O texto aprofunda o fenômeno, destacando que solidão, além de ser ausência de companhia, é perda de pertencimento, desalinhamento afetivo e espiritual. Jovens, pessoas idosas e grupos vulneráveis são os mais atingidos, e a hiperconexão digital só ampliou o vazio. O olhar espírita, presente na análise, amplia o conceito de conexão social para além do contato físico, lembrando que pertencimento é missão, é história, é laço que atravessa existências. Emmanuel nos lembra que a vida em comunidade é lei de cooperação e fundamento do progresso moral.
Ambos os textos apontam para uma verdade comum: o futuro não está escrito nas ameaças do presente, e sim nas escolhas que fazemos agora. O ano termina, mas o novo ciclo pede atitude ativa, responsabilidade e compromisso com a paz e o pertencimento. Não devemos temer o que virá. Devemos, sim, criar espaços de reflexão, de convivência e de ação, onde o pensamento elevado e os vínculos significativos sejam cultivados como sementes de um mundo melhor.
Neste mês, celebramos o Natal, tempo de renovação, de esperança e de reencontro com os valores mais profundos do Espírito. Lembramos o nascimento de Jesus, símbolo maior do amor, da fraternidade e da paz. O Cristo veio ao mundo para nos ensinar que a verdadeira transformação começa no coração, no pensamento e na ação diária. Que possamos, inspirados por esse exemplo, fazer do novo ano um tempo de escolhas conscientes, de cooperação e de construção de laços verdadeiros.
A equipe da Folha Espírita deseja a todos um feliz Natal, repleto de luz e harmonia, e um ano novo de coragem, esperança e paz. Que cada texto desta edição seja fonte de inspiração para que, ao fecharmos mais um capítulo da nossa história, possamos abrir portas para um novo ciclo de realizações, em que o pensamento elevado e o pertencimento sejam a base de uma vida mais plena e significativa.
A paz e o pertencimento não são conquistas individuais: são tarefas coletivas, que começam no íntimo de cada um e se expandem para toda a sociedade. Que o espírito do Natal nos ilumine e nos fortaleça para os desafios e as alegrias do ano que se aproxima.
Uma excelente leitura e votos sinceros de feliz Natal e Ano-Novo!