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O preparo espiritual para a reencarnação

Apresentar o tema da reencarnação nas salas de evangelização infantojuvenil é oferecer às novas gerações uma chave amorosa de compreensão sobre a vida. É revelar que a existência na Terra integra um processo contínuo de aprendizado, no qual cada reencarnação representa uma oportunidade de crescimento, reparação e evolução, sempre amparados pela espiritualidade superior.

Longe de ser motivo de medo, a reencarnação deve ser abordada como um gesto de confiança divina e uma lição de esperança, recordando que o planeta é, acima de tudo, uma grande escola para o Espírito.

Foi o que aconteceu com Laura, uma amiga espiritual que residia na colônia Nosso Lar. Nesse ambiente organizado e acolhedor, os Espíritos estudam e se preparam para suas novas missões. No relato de André Luiz, o ministro Genésio, sábio orientador, explicou detalhadamente como Laura se preparava para o retorno à vida física. Ela reencarnaria por amor, para auxiliar entes queridos e prosseguir em sua jornada de evolução.

Genésio ofereceu conselhos valiosos: manter pensamentos elevados, confiar na espiritualidade e lembrar que a luz acesa no coração jamais se apaga. A preparação para reencarnar foi retratada como uma conversa de carinho e sabedoria, revelando que voltar à vida material é como retornar à escola: com apoio, coragem e o desejo de aprender sempre mais.

Um retorno movido pelo amor

Muitas vezes, o retorno à vida física não decorre de uma necessidade pessoal urgente de evolução, mas, sim, de amor e fidelidade a compromissos antigos. Assim, Espíritos escolhem reencarnar com o propósito de amparar afetos do passado, assumindo missões delicadas com consciência e amparo dos planos superiores. Trata-se de um gesto de profunda abnegação e solidariedade espiritual.

O temor do esquecimento

Mesmo Espíritos preparados sentem receio diante da nova jornada. Há o temor legítimo de que as conquistas espirituais, arduamente obtidas, sejam temporariamente veladas pelas limitações da matéria. O véu do esquecimento é necessário para o reencarne, mas pode reativar fragilidades já superadas. Ainda assim, as marcas profundas da alma – cicatrizes de experiências vividas – permanecem como lições gravadas, mesmo quando momentaneamente adormecidas.

Confiança, e não medo

A preparação para o retorno inclui um esforço consciente de cultivar pensamentos de vitória, e não de fracasso. A orientação espiritual enfatiza a importância de manter o foco nas possibilidades de êxito, pois a mente é um campo fértil que molda a realidade vibratória do Espírito. O pensamento elevado torna-se, nesse contexto, uma poderosa ferramenta de construção e proteção

Presença invisível, apoio constante

Ninguém retorna sozinho à vida física. Amigos espirituais, mesmo distantes vibratoriamente, continuam oferecendo inspiração e amparo. A reencarnação é, portanto, uma ação coletiva, sustentada por laços de amor e cooperação invisível. Educadores espíritas devem valorizar essa rede de apoio ao orientar jovens corações em seus caminhos reencarnatórios

A verdadeira batalha é interna

A luta mais importante acontece no íntimo do ser – no campo das ideias e das emoções. Vencer na Terra é superar limitações internas como o orgulho, o egoísmo e a vaidade. É no enfrentamento diário de pensamentos e impulsos que se define o êxito de uma missão espiritual. Por isso, a vigilância interior é indispensável.

Ideias como forças vivas

Cada ideia cultivada atua como uma força viva, influenciando e moldando a trajetória espiritual. Ideias nobres e elevadas tornam-se aliadas; ideias sombrias alimentam adversários invisíveis. Cuidar do pensamento é cuidar da própria companhia espiritual. Educar mentes, nesse sentido, é também garantir proteção vibratória.

O bem é luz eterna

Nenhum gesto de amor verdadeiro se perde. Cada ação generosa permanece como luz acesa, iluminando caminhos mesmo em meio às tempestades da vida. A reencarnação é um cenário para acender essas luzes eternas, que resistem mesmo aos ventos das paixões humanas.

Perigos sutis: o egoísmo disfarçado

A maior ameaça à missão reencarnatória não são os sofrimentos externos, e sim as armadilhas sutis do egoísmo. O apego ao conforto, o orgulho disfarçado de virtude e o desejo de controle retardam o progresso da alma. Superar essas tentações exige renúncia lúcida e vigilância constante.

A fé como força de sustentação

A confiança na Providência Divina, nos amigos espirituais e em si mesmo é pilar essencial. A verdadeira segurança nasce de dentro e precisa ser cultivada mesmo em ambientes hostis. A esperança consciente e a fé ativa funcionam como âncoras diante dos desafios materiais.

Planejamento espiritual cuidadoso

O corpo físico que abrigará o Espírito em nova encarnação recebe atenção especial no plano espiritual. A escolha do ambiente genético e fluídico é sábia e estratégica, destinada a proteger e favorecer a missão. Essa realidade revela que, além da hereditariedade, há profunda influência espiritual no desenvolvimento humano.

O papel dos educadores espíritas

À luz dessas reflexões, os educadores espíritas são convidados a estimular o autoconhecimento, a higiene mental e a fé ativa em seus grupos de estudo. Incentivar a vigilância dos pensamentos, o cultivo de ideias elevadas e a confiança nos recursos espirituais é preparar consciências para os compromissos assumidos antes mesmo da reencarnação.

Perguntas que provocam reflexão

  • Como temos cuidado do nosso mundo interior?
  • Estamos formando exércitos mentais de luz ou de sombras?
  • Que tipo de marcas eternas estamos deixando no mundo?
  • E se a missão que temos agora for semelhante à daqueles que retornam por amor?

Referência

LUIZ, André (Espírito). Nosso Lar. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2014. (Coleção A Vida no Mundo Espiritual, 1).

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