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Segurança real: o caminho para um mundo livre de armas nucleares

O que devemos entender como conceito de estarmos seguros? De que devemos nos defender? Qual a razão de investirmos em armamentos nucleares que supostamente nos protegeriam, mas cujo potencial de destruição também nos aniquilaria?

Os ecos da Segunda Guerra Mundial parecem não ter sido totalmente assimilados, haja vista que, infelizmente, temos visto, aqui e ali, ameaças do uso de armas nucleares em discursos inflamados, apoiados na pretensa busca pela segurança e pela paz. Contudo, é importante ressaltar, não haverá paz enquanto, no mundo, as armas nucleares permanecerem atrás das cortinas que se apresentam como recursos de proteção, mas que apenas encobrem o egoísmo de muitos dirigentes. Sim, as armas nucleares ainda representam uma das mais perigosas ameaças para a humanidade.

Em 26 de setembro, foi celebrado o Dia Internacional para a Eliminação das Armas Nucleares. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, lembrou: “As armas nucleares não oferecem segurança, apenas a promessa de aniquilação”. A luta da ONU pelo desarmamento vem desde 1946, logo após a Segunda Guerra, mas ainda sem sucesso.

É inacreditável que, hoje, se calcule a existência de mais de 12 mil ogivas nucleares – um potencial de destruição capaz de exterminar milhões de vidas, devastar o meio ambiente e comprometer a existência de gerações futuras. Nesses anos de esforços, várias tentativas de desarmamento foram feitas, mas sem êxito. A atual conjuntura geopolítica e os conflitos violentos que se sucedem apenas elevam os riscos do uso dessas armas de destruição em massa.

Em mais um dia que simboliza essa luta, foi realizada uma reunião de alto nível na sede da ONU, em Nova York. Os objetivos foram: revisar o diálogo transparente entre os Estados com armas nucleares, incentivar a moratória voluntária sobre testes, exigir compromissos de desarmamento e mecanismos de responsabilização, defender o compromisso de não primeiro uso e pressionar as maiores potências nucleares – Estados Unidos e Rússia – a liderarem pelo exemplo no cumprimento dos tratados.

O encontro foi mais um esforço para mobilizar o mundo pelo desarmamento nuclear. É preciso que a humanidade compreenda, definitivamente, que não há nenhum ganho na manutenção de arsenais nucleares. É inimaginável pensar como seria o mundo se todos os recursos financeiros empregados nas tecnologias bélicas fossem destinados ao bem-estar humano, à preservação do meio ambiente e à pesquisa científica.

O livro dos Espíritos, na questão n. 742, nos ensina que a verdadeira causa da guerra é ainda a predominância da natureza animal sobre a espiritual e a satisfação das paixões humanas. A boa notícia é que, segundo os Espíritos, à medida que o homem progride, as guerras se tornam menos frequentes e, quando surgem, saberá o homem adicionar-lhes humanidade.

Esta é a nossa esperança: que a humanidade, capaz de tantos feitos e avanços na ciência, possa também beber nas fontes da civilização para, definitivamente, banir as armas nucleares do planeta. Compreenderemos, então, que a verdadeira segurança resulta da nossa capacidade de viver em harmonia, respeitando diferenças, promovendo aos outros as ações que desejaríamos para nós mesmos e afastando-nos da cega sanha por conquistas efêmeras da matéria, que nada significam em nossa evolução e, pelo contrário, apenas nos comprometem cada vez mais diante das Leis Divinas.

Oremos por um mundo sem armas nucleares.

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