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irNa Carta aos Efésios, no capítulo 4, versículo 25, Paulo declara: “instrui a abandonar a mentira e a falar a verdade uns aos outros, pois todos somos membros de um mesmo corpo”. Na afirmativa “somos membros de um mesmo corpo”, podemos aferir que Paulo exorta os crentes a abandonar a mentira e a praticar a verdade em suas relações interpessoais. Parece óbvio que a verdade tenha prevalência sobre a mentira. No entanto, e infelizmente, assistimos ao contrário, no mundo atual.

A mentira tem ganhado a predileção da maioria. Promete facilidades, beleza, riqueza, fama e poder, razão pela qual tem angariado tantos adeptos, pouco comprometidos com a moral. Sim, com a moral, porque privilegiar a verdade na vida de relações é ser fiel aos princípios morais, que não admitem a mentira. Há pessoas que preferem acolher uma falsa promessa, uma falsa declaração que lhes traga conforto, ou uma pretensa isenção quanto à responsabilidade sobre seus atos, em vez de optar pela verdade nua e crua, que as colocaria na linha de frente da batalha de suas próprias vidas.
O mundo está repleto de mentiras travestidas de verdade, que têm sido escolhidas pela maioria, comprometendo seriamente o destino da humanidade. Nunca se viu tantas denúncias de golpes aplicados contra todo tipo de público. Jovens, pessoas idosas, empresas, ninguém está imune aos que vendem mentira por verdade.
Acredito que todos vocês já receberam, ou conhecem alguém que recebeu, um telefonema ou uma mensagem no WhatsApp oferecendo vantagens financeiras, como empréstimos imediatos, vendas promocionais e todo tipo de negócio inimaginável. Sem falar dos jogos de azar que rolam soltos no ambiente da Internet.
E, se existe tanta oferta dessas mentiras, é porque há público-alvo para elas. Os que se deixam cair nas armadilhas da ilusão porque acreditam, ou preferem acreditar, numa mentira em vez de analisar detalhadamente a oferta e o ofertante da maravilha.
Vemos que há um receio em conhecer a verdade que desvenda o que é mentira, o que é falso. Dá a impressão de que muitos preferem a zona do falso conforto a assumir as consequências da verdade.
Uma fábula judaica conta que a Mentira e a Verdade, em um dia de sol, saíram a caminhar no campo e decidiram se banhar nas águas de um rio que se apresentava muito convidativo. Cada uma tirou a sua roupa e ambas caíram na água. Em um certo momento, a Mentira aproveitou-se da distração da Verdade, saiu da água e vestiu as roupas da Verdade. Quando esta saiu da água, negou-se a usar as vestes da Mentira. Saiu nua a perseguir a Mentira. As pessoas que as viam passar acolhiam a Mentira com as vestes da Verdade, mas proferiam impropérios e condenações contra a atitude despudorada da Verdade.
A parábola demonstra que as pessoas estão mais dispostas a aprovar a Mentira com vestes de Verdade do que enfrentar a Verdade nua e crua.
Até quando vamos nos deixar enganar diante da máxima que encontramos no cap. 8, v. 32, de João: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”? Realmente, a verdade nos liberta. Quando optamos por ser verdadeiros e acatar a verdade, livramo-nos das amarras da ilusão, que não permite que sejamos nós mesmos e cria expectativas baseadas em promessas enganosas.
Quando mentimos para esconder o que realmente temos ou o que realmente somos, vivemos em conflito e com medo. Ao contrário, quando priorizamos a verdade, ficamos seguros e confiantes, porque nada temos a justificar ou a temer.
Paulo – ao se referir –, na parábola, a um só corpo, penso que estivesse falando da humanidade como irmãos, filhos do mesmo Pai, criados para evoluir. A evolução passa pela prática da verdade de uns para com os outros. Só assim construiremos uma sociedade justa e harmoniosa, onde a mentira não terá vez. E, dessa forma, haverá respeito e equidade entre os homens que formam a humanidade, encarnados e desencarnados.