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irEmbora existam discussões, com argumentos desencontrados, a respeito das eventuais causas da crise climática que assola a nossa casa planetária – com o surgimento de temperaturas desconfortáveis, tufões, tempestades, inundações e outras ocorrências de igual gravidade –, estamos torcendo, com visão otimista, para que, nesse grande evento de caráter internacional, a COP30, conferência que reunirá, em Belém do Pará, dezenas de países integrantes da ONU, tudo aconteça da melhor maneira possível!

Afinal, trata-se de uma excelente oportunidade de encontro entre seres humanos de diferentes culturas, vindos de regiões, por vezes, muito distantes umas das outras, para que se conheçam, confraternizem e sejam motivados a ações voltadas a boas causas, que visem ao bem, ao bem de todos (O Livro dos Espíritos, questão n. 629, parte terceira – capítulo I), sem o viés de qualquer outro interessemenos nobre.
Sejam ou não admitidas as ações humanas inconsequentes como responsáveis por várias das ocorrências da crise climática atual, é certo que temos, como dever fundamental, cuidar desse nosso jardim[1], “fazenda vasta que Deus entregou a todas as criaturas” (Cunha, 2022, prefácio). Um generoso conselho nos alerta para o cumprimento dessa tarefa: “De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível” (Luiz, 2013, cap. 32).
Assim sendo, por que não revermos a real necessidade dos desmatamentos, das queimadas e da devastadora substituição da mata nativa por pastos e extensas monoculturas? Por que não reavaliarmos a produção industrial de animais para abate e consumo, assim como os sofridos aspectos da tradicional produção de leite – com a separação da mãe e do bezerro – e de ovos, no sistema tradicional das gaiolinhas, com suas danosas consequências para o ambiente, tanto físico quanto moral e espiritual do planeta?
Por que não refletirmos sobre o abusivo grau de consumo dos recursos naturais da Terra, hoje avaliado pela WWF com a chamada “pegada ecológica”?Esse índice atualmente revela grande descompasso entre o que retiramos desses recursos e sua capacidade de reposição. Hoje já precisaríamos de 1,5 planeta para sustentar, com equilíbrio, o nosso comportamento consumista, sendo prevista, para 2050, a necessidade de dois planetas!
São chegados os tempos de agradecermos ao Pai o fato de termos sido criados junto a todos os outros seres que habitam esse imenso Universo e de assumirmos a responsabilidade que nos cabe na conquista e manutenção da paz de todos e por todos. Para isso, é preciso compreender que não “somos donos do mundo, apenas pertencemos a ele!” (Capra et al., 1991.)
Irvênia Prada é médica-veterinária, membro da Academia Paulista de Medicina Veterinária; assessora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal. Membro da AME-SP, AME-Brasil e AME-Internacional; coordenadora do NUVET-SP e do NUVET Brasil. Autora de diversas obras, entre elas: A questão espiritual dos animais e Animais na escola evolutiva segundo as obras de André Luiz.
BÍBLIA SAGRADA. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
CAPRA, Fritjof; STEINDL-RAST, David; MATUS, Thomas. Pertencendo ao Universo: explorações nas fronteiras da ciência e da espiritualidade. São Paulo: Cultrix, 1991.
CUNHA, Casemiro (Espírito). Cartilha da natureza. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília, DF: FEB, 2022.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93. ed. Brasília, DF: FEB, 2019. Disponível em: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-Livro-dos-Esp%C3%ADritos-Guillon-1.pdf. Acesso em: 29 out. 2025.
LUIZ, André (Espírito). Conduta espírita. Psicografado por Waldo Vieira. Brasília, DF: FEB, 2013.
[1] Gênesis, 2:8 – “Deus colocou Adão no Jardim do Éden para cuida-lo e cultivá-lo”.